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A Hipnoterapia - Flavio Bock




A hipnoterapia é um tipo de terapia que utiliza a hipnose como ferramenta terapêutica para tratar uma variedade de problemas psicológicos e comportamentais. Embora a hipnose seja um fenômeno complexo e ainda não totalmente compreendido, pesquisas indicam que envolve mudanças nos processos neurais.

Quando uma pessoa é submetida à hipnose, o terapeuta busca induzir um estado alterado de consciência, chamado de transe hipnótico. Este estado é caracterizado por uma maior concentração e foco na sugestão do terapeuta, o que facilita a comunicação com o inconsciente do indivíduo. Durante esse processo, ocorrem várias mudanças no funcionamento cerebral:

  1. Mudanças na atividade cerebral: Estudos de neuroimagem, como a ressonância magnética funcional (fMRI) e a tomografia por emissão de pósitrons (PET), mostram que a hipnose pode levar a alterações na atividade de várias áreas cerebrais, incluindo o córtex pré-frontal, o córtex cingulado anterior, o córtex parietal e o cerebelo. Essas mudanças estão associadas à atenção, controle cognitivo, memória e processamento sensorial.

  2. Redução da atividade do sistema nervoso autônomo: A hipnose também pode levar à diminuição da atividade do sistema nervoso autônomo, o que resulta em um estado de relaxamento e redução do estresse.

  3. Sugestibilidade aumentada: Durante o transe hipnótico, a pessoa se torna mais receptiva às sugestões do terapeuta. Esse aumento da sugestibilidade permite que o terapeuta introduza novas ideias ou perspectivas, ajudando a reestruturar pensamentos, crenças e comportamentos disfuncionais.

  4. Reconsolidação da memória: A hipnoterapia pode ajudar a modificar as lembranças e percepções associadas a eventos passados, o que pode ser útil no tratamento de traumas e fobias. Durante a hipnose, o terapeuta pode ajudar a alterar a forma como a pessoa se lembra de eventos passados, diminuindo a carga emocional negativa associada a essas lembranças.

É importante notar que a hipnoterapia não é eficaz para todos os indivíduos, e a suscetibilidade à hipnose varia de pessoa para pessoa. Além disso, a hipnose é apenas uma ferramenta dentro de um conjunto de técnicas terapêuticas e deve ser usada por profissionais qualificados e treinados no contexto de uma abordagem terapêutica mais ampla.

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