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Sistema de Luta e Fuga – Flavio Bock

O sistema de luta ou fuga é uma resposta automática do corpo humano a situações percebidas como ameaçadoras. Ele é desencadeado pelo sistema nervoso autônomo e é caracterizado por mudanças fisiológicas que preparam o corpo para responder a uma ameaça, seja lutando ou fugindo.

Este é o processo passo a passo do sistema de luta ou fuga:

  1. Estímulo: A pessoa é exposta a uma situação ameaçadora, como um animal selvagem, uma confrontação ou um perigo iminente.

  2. Ativação do sistema nervoso simpático: O sistema nervoso simpático é acionado, liberando hormonas como adrenalina e noradrenalina, que aumentam o batimento cardíaco, a respiração e a pressão arterial.

  3. Preparação para lutar ou fugir: O corpo se prepara para agir, seja lutando ou fugindo. Isso inclui aumento da atenção e alerta, aumento da força e agilidade, e contração de músculos para ação rápida.

  4. Ação: A pessoa age, seja lutando ou fugindo da ameaça.

  5. Regulação do sistema nervoso parassimpático: Após a ação, o sistema nervoso parassimpático entra em ação, regulando os efeitos do sistema nervoso simpático e trazendo o corpo de volta ao estado de calma.

Este sistema de luta ou fuga é uma resposta automática e importante para a sobrevivência humana, mas pode ser problemático quando é desencadeado de forma excessiva ou inadequada em situações que não representam um perigo real. Isso pode levar a transtornos de ansiedade, como o transtorno do pânico ou o transtorno de ansiedade generalizada.

O sistema de luta ou fuga é controlado pelo sistema nervoso autônomo, que inclui o sistema nervoso simpático e o sistema nervoso parassimpático. Quando a pessoa é exposta a uma situação ameaçadora, o sistema nervoso simpático é acionado, causando mudanças bioquímicas que preparam o corpo para lutar ou fugir.

Algumas das principais mudanças bioquímicas incluem:

  1. A liberação de adrenalina e noradrenalina: Essas hormonas são liberadas pelas glândulas adrenais e aumentam o batimento cardíaco, a respiração e a pressão arterial, preparando o corpo para a ação.

  2. Aumento da liberação de glicose: O aumento da liberação de glicose fornece energia aos músculos e ao cérebro para a ação.

  3. Redução do fluxo sangüíneo para os órgãos internos: Isso direciona mais sangue para os músculos, preparando-os para a ação.

  4. Contração dos músculos: O aumento da atividade nervosa prepara os músculos para a ação, seja lutando ou fugindo.

Após a ação, o sistema nervoso parassimpático entra em ação, regulando as mudanças causadas pelo sistema nervoso simpático e trazendo o corpo de volta ao estado de calma. Isso inclui a diminuição da freqüência cardíaca, da respiração e da pressão arterial, bem como a regulação do fluxo sangüíneo para os órgãos internos.

Em resumo, o sistema de luta ou fuga é controlado pelo sistema nervoso autônomo, que atua rapidamente para preparar o corpo para agir em situações ameaçadoras. Essas mudanças bioquímicas incluem a liberação de adrenalina e noradrenalina, o aumento da liberação de glicose, a redução do fluxo sangüíneo para os órgãos internos e a contração dos músculos.


Neurociencia

O sistema de luta ou fuga é um processo fisiológico que ocorre quando o corpo responde a uma situação ameaçadora ou estressante. Esse sistema é controlado pelo sistema nervoso simpático, que ativa uma série de respostas corporais com o objetivo de preparar o corpo para a ação.

Ao perceber uma ameaça, o hipotálamo, uma área do cérebro, envia sinais para o sistema nervoso simpático, que por sua vez libera cortisol e adrenalina no corpo. Essas substâncias aumentam a frequência cardíaca, a respiração, a pressão arterial e os níveis de energia para ajudar o corpo a lidar com a situação de perigo. Além disso, a luta ou fuga também pode afetar a percepção da dor e a concentração, ajudando a concentrar a atenção no perigo imediato.

A luta ou fuga é uma resposta natural do corpo a uma situação de perigo e pode ser útil em situações de emergência, mas se ocorre com frequência ou por períodos prolongados, pode ter efeitos negativos na saúde mental e física. O estresse crônico pode afetar o sistema imunológico, aumentar o risco de doenças cardiovasculares e contribuir para a depressão e a ansiedade.

Em resumo, o sistema de luta ou fuga é uma resposta fisiológica natural a situações de ameaça ou estresse, controlada pelo sistema nervoso simpático e que libera cortisol e adrenalina no corpo. Embora seja útil em situações de emergência, pode ter efeitos negativos se ocorrer com frequência ou por períodos prolongados.

visão psicanalitica

A perspectiva psicanalítica do sistema de luta ou fuga se concentra nas motivações inconscientes que estão por trás da resposta de luta ou fuga. Segundo a teoria psicanalítica, o sistema de luta ou fuga é um mecanismo de defesa que ocorre quando o indivíduo é confrontado com um estímulo ou situação ameaçadora que evoca ansiedade ou medo inconsciente.

De acordo com esta teoria, a resposta de luta ou fuga é uma forma de proteção contra a dor emocional, pois permite que o indivíduo escape de uma situação estressante ou confronto com um estímulo ameaçador. Além disso, a resposta de luta ou fuga pode ser vista como uma forma de proteção contra um conflito interno, pois permite que o indivíduo evite confrontar seus desejos ou medos inconscientes.

O psicanalista Sigmund Freud argumentou que o sistema de luta ou fuga é um aspecto importante da dinâmica psíquica, pois permite que o indivíduo lidar com conflitos internos e externos. No entanto, ele também acreditava que o excesso de respostas de luta ou fuga pode levar a problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão.

Em resumo, a perspectiva psicanalítica do sistema de luta ou fuga enfatiza as motivações inconscientes e os mecanismos de defesa que estão por trás da resposta fisiológica de luta ou fuga. Esta perspectiva argumenta que a resposta de luta ou fuga é uma forma de proteção contra a dor emocional e conflitos internos, mas também pode levar a problemas de saúde mental se for excessiva

A perspectiva evolutiva ou darwiniana

A perspectiva evolutiva ou darwiniana do sistema de luta ou fuga se concentra na sua origem e função ao longo da evolução da espécie humana. De acordo com a teoria da evolução, o sistema de luta ou fuga é uma resposta fisiológica ancestral que ajudou os seres humanos a sobreviver em situações de perigo ou ameaça.

Ao longo da evolução, os indivíduos com respostas de luta ou fuga mais rápidas e eficientes eram mais propensos a sobreviver e transmitir seus genes para as gerações seguintes. Assim, a resposta de luta ou fuga se tornou uma parte integrante da biologia humana e é ativada automaticamente quando o corpo detecta uma ameaça.

A teoria da evolução argumenta que o sistema de luta ou fuga é uma resposta adaptativa que permite que o corpo responda rapidamente a situações de perigo. Isso inclui aumentar a freqüência cardíaca, a respiração, a pressão arterial e os níveis de energia para preparar o corpo para a luta ou fuga.

Em resumo, a perspectiva evolutiva ou darwiniana do sistema de luta ou fuga enfatiza a sua origem e função ao longo da evolução da espécie humana. De acordo com esta perspectiva, o sistema de luta ou fuga é uma resposta fisiológica ancestral que ajudou os seres humanos a sobreviver em situações de perigo ou ameaça e é ativado automaticamente quando o corpo detecta uma ameaça.

Panico e sistema de luta e fuga.

O sistema de luta ou fuga é uma resposta fisiológica natural que foi evoluindo ao longo da história da espécie humana para proteger o corpo em situações de perigo ou ameaça. No entanto, em algumas pessoas, o sistema de luta ou fuga pode ser ativado de forma exagerada ou inapropriada, o que pode resultar em uma crise de pânico.

Uma crise de pânico é uma reação intensa e desproporcionada de medo ou ansiedade que ocorre de repente e é geralmente acompanhada de sintomas físicos, como suor, tontura, dificuldade para respirar e palpitações. Em uma crise de pânico, o sistema de luta ou fuga é ativado de forma exagerada, mesmo quando não há ameaça real ou perigo.

A causa das crises de pânico é complexa e pode incluir uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e ambientais. Alguns estudos sugerem que fatores como estresse, ansiedade, histórico familiar de transtornos de ansiedade, e uso de drogas ou álcool podem aumentar o risco de desenvolver uma crise de pânico.

Em resumo, o sistema de luta ou fuga pode estar envolvido nas crises de pânico, mas ele não é o único responsável por elas. As crises de pânico são uma condição complexa que resultam de uma interação de fatores biológicos, psicológicos e ambientais.

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